Empreendedorismo resgata mulheres da violência doméstica

O empreendedorismo surge como uma solução para libertar mulheres da violência doméstica Pesquisa revela que muitas entrevistadas encontraram no empreendedorismo uma forma de escapar de relacionamentos abusivos.

No Brasil, o empreendedorismo pode representar uma fonte para mulheres que enfrentam violência doméstica. Essa é a conclusão da 6ª edição da Pesquisa Anual sobre Empreendedorismo Feminino no Brasil, conduzida pelo Instituto RME em parceria com o Instituto Locomotiva. Os dados de 2021 revelam que 48% das entrevistadas conseguiram romper relacionamentos abusivos e até violentos ao iniciarem seu próprio negócio.

O estudo também mostrou que 72% das mulheres empreendedoras afirmam ser total ou parcialmente independentes financeiramente, e 81% concordam que empreendedoras têm maior autonomia na vida, tornando-se mais independentes em seus relacionamentos conjugais. Esta é a primeira vez que o estudo, realizado há seis anos, aborda diretamente a questão da independência financeira e violência doméstica.

No mês em que se comemora o Dia Internacional das Mulheres, em 8 de março, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou uma série de decretos de políticas públicas voltadas para a população feminina.

Empreendedorismo resgata mulheres da violência doméstica: Pesquisa revela impacto positivo do empreendedorismo feminino no Brasil

O empreendedorismo desponta como uma poderosa ferramenta para libertar mulheres da violência doméstica, de acordo com a 6ª edição da Pesquisa Anual sobre Empreendedorismo Feminino no Brasil, realizada em parceria pelo Instituto RME e o Instituto Locomotiva, e trazido em primeira mão para a revista Canal77. Os resultados de 2021 revelam que abrir o próprio negócio foi uma porta de saída para 48% das entrevistadas que conseguiram encerrar relacionamentos abusivos e violentos.

Além disso, a pesquisa destaca que 72% das mulheres empreendedoras afirmam ser totalmente ou parcialmente independentes financeiramente, enquanto 81% concordam que o empreendedorismo proporciona maior autonomia na vida, refletindo-se também na independência em suas relações conjugais. Essa é a primeira vez que o estudo, realizado há seis anos, aborda diretamente a relação entre independência financeira e violência doméstica.

Neste contexto, vale ressaltar que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em comemoração ao Dia Internacional das Mulheres em 8 de março, anunciou uma série de decretos voltados para a promoção e apoio às mulheres empreendedoras. Destaca-se o programa Empreendedoras.tech, que fortalece empresas e projetos liderados por mulheres na área da tecnologia. Com um auxílio de R$ 10 mil para cada equipe participante do programa de pré-aceleração, sendo que as três melhores equipes receberão um prêmio de R$ 50 mil.

No entanto, mesmo com as oportunidades proporcionadas pelo empreendedorismo, muitas mulheres ainda enfrentam desafios dentro de casa. Segundo Renata Malheiros, coordenadora nacional de Empreendedorismo Feminino do Sebrae, é comum que parceiros se sintam diminuídos quando as empreendedoras começam a obter sucesso e participar de reuniões. Esse comportamento é reflexo de um mito cultural, o do homem provedor. Renata ressalta que, em alguns casos, esses parceiros podem acabar boicotando suas esposas, o que pode resultar em um aumento da violência doméstica ou até mesmo no abandono dos empreendimentos. Esses cenários são alarmantes e requerem ações mais efetivas.

Diante disso, Renata propõe o diálogo e o enfrentamento dos preconceitos arraigados desde a infância como uma alternativa para combater o machismo. Ela destaca a importância de envolver os homens nessa discussão, mostrando que o sucesso das mulheres é benéfico para toda a família.

A revista Canal77 destaca ainda que Renata Malheiros também lidera o programa Sebrae Delas, que oferece mentoria, cursos e consultoria para mulheres empreendedoras. É fundamental que essas iniciativas sejam ampliadas e fortalecidas, a fim de garantir cada vez mais oportunidades e apoio às mulheres que desejam empreender e se libertar da violência doméstica.

Entre essas iniciativas está o programa Empreendedoras.tech: Apoio às Empreendedoras na Tecnologia, que fortalece empresas e projetos de base tecnológica automotivas por mulheres (com auxílio de R$ 10 mil para cada equipe participante do programa de pré-aceleração, sendo que as três as melhores equipes esperavam um prêmio de R$ 50 mil).

No entanto, mesmo quando uma mulher decide iniciar um empreendimento, nem sempre consegue dar continuidade ao seu propósito devido à falta de apoio dentro de casa. “É comum as empreendedoras relatarem que, quando começam a ganhar dinheiro com seus negócios e participar de reuniões, seus parceiros se sentem diminuídos. Na nossa cultura, existe o mito do homem provedor”, afirma Renata Malheiros, coordenadora nacional de Empreendedorismo Feminino do Sebrae . Ela acrescenta: “Se o marido não é um parceiro, mesmo que inconscientemente, ele começa a sabotar a esposa. E, basicamente, observamos duas situações: o aumento da violência contra a mulher, porque ela quer perseguir seus sonhos, ou, muitas vezes , o abandono do empreendimento. Ou seja, ambos os cenários são extremamente preocupantes”.

Segundo Renata, uma alternativa para melhorar essa situação machista é dialogar mais com os homens, trabalhando esses preconceitos “que muitas vezes estão enraizados desde a infância e não fazem sentido. Na família, quando a mulher começa a ganhar dinheiro e todos prosperam, isso é ideal para todos”.

Renata também liderou a coordenação nacional do programa Sebrae Delas, que oferece mentoria, cursos e consultoria para mulheres empreendedoras. Ela relata que muitos participantes de violência doméstica.

Empreendedorismo resgata mulheres da violência doméstica: Pesquisa revela impacto positivo do empreendedorismo feminino no Brasil

O empreendedorismo desponta como uma poderosa ferramenta para libertar mulheres da violência doméstica, de acordo com a 6ª edição da Pesquisa Anual sobre Empreendedorismo Feminino no Brasil, realizada em parceria pelo Instituto RME e o Instituto Locomotiva, e trazido em primeira mão para a revista Canal77. Os resultados de 2021 revelam que abrir o próprio negócio foi uma porta de saída para 48% das entrevistadas que conseguiram encerrar relacionamentos abusivos e violentos.

Além disso, a pesquisa destaca que 72% das mulheres empreendedoras afirmam ser totalmente ou parcialmente independentes financeiramente, enquanto 81% concordam que o empreendedorismo proporciona maior autonomia na vida, refletindo-se também na independência em suas relações conjugais. Essa é a primeira vez que o estudo, realizado há seis anos, aborda diretamente a relação entre independência financeira e violência doméstica.

Neste contexto, vale ressaltar que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em comemoração ao Dia Internacional das Mulheres em 8 de março, anunciou uma série de decretos voltados para a promoção e apoio às mulheres empreendedoras. Destaca-se o programa Empreendedoras.tech, que fortalece empresas e projetos liderados por mulheres na área da tecnologia. Com um auxílio de R$ 10 mil para cada equipe participante do programa de pré-aceleração, sendo que as três melhores equipes receberão um prêmio de R$ 50 mil.

No entanto, mesmo com as oportunidades proporcionadas pelo empreendedorismo, muitas mulheres ainda enfrentam desafios dentro de casa. Segundo Renata Malheiros, coordenadora nacional de Empreendedorismo Feminino do Sebrae, é comum que parceiros se sintam diminuídos quando as empreendedoras começam a obter sucesso e participar de reuniões. Esse comportamento é reflexo de um mito cultural, o do homem provedor. Renata ressalta que, em alguns casos, esses parceiros podem acabar boicotando suas esposas, o que pode resultar em um aumento da violência doméstica ou até mesmo no abandono dos empreendimentos. Esses cenários são alarmantes e requerem ações mais efetivas.

Diante disso, Renata propõe o diálogo e o enfrentamento dos preconceitos arraigados desde a infância como uma alternativa para combater o machismo. Ela destaca a importância de envolver os homens nessa discussão, mostrando que o sucesso das mulheres é benéfico para toda a família.

A revista Canal77 destaca ainda que Renata Malheiros também lidera o programa Sebrae Delas, que oferece mentoria, cursos e consultoria para mulheres empreendedoras. É fundamental que essas iniciativas sejam ampliadas e fortalecidas, a fim de garantir cada vez mais oportunidades e apoio às mulheres que desejam empreender e se libertar da violência doméstica.

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